segunda-feira, 14 de junho de 2010

resgatando imagens e sentimentos

Sentada no degrau da varanda, olho as montanhas majestosas diante de mim. Parecem querer abraçar a cidade. Do outro lado podem se ver as árvores, pinheiros, eucaliptos e araucárias que formam a reserva ambiental. Vejo à direita, a grande ametista que há anos está naquele canto do jardim, transmutando as energias da casa e enfeitando a paisagem.

Vou até ela, e enquanto caminho descalça pela grama, as minhas mãos acariciam algumas plantas e fores. A vista é tão bonita que agradaria até mesmo aos “adormecidos”, se eles pudessem abrir os olhos e ver.

É impossível deixar de elevar o pensamento ao Alto e agradecer ao Criador por tanta beleza e harmonia. Agradeço também à Mãe Terra por sua generosidade conosco, habitantes das estrelas vivendo neste Planeta.

A aproximadamente trinta metros de distância , vejo o pé de abacate já bem crescido e outras árvores que plantamos com nossas mãos.

Meu pensamento voa e revejo a cena em que plantava as mudinhas para aproveitar a chuva que caía, enquanto meu companheiro de jornada segurava um guarda - chuva para me proteger.

Aquela vozinha já tão conhecida, falando aos meus ouvidos: Claro que a mudança significou o distanciamento de tantas pessoas queridas e do trabalho de tantos anos. Mas a vida se faz de perdas e ganhos. Ou não?

Com certeza, penso eu, como em resposta. Todas as mudanças trazem algumas perdas. Faz parte da transição. E tínhamos consciência disso. Nossa confiança no Mestre nos levou adiante. Com certeza, tivemos mais ganhos do que perdas, continuamos ouvindo a voz interior e prosseguimos adiante, sempre guiados pelo Mestre de Amor e Sabedoria.

Olho a grande cerejeira e o pé de camélia, com tantas flores cor de rosa. É uma dádiva da Vida. A vida que se manifesta em toda parte, não só nos homens, como nas plantas, nos animais, nas pedras....Abençoados seres elementais que cuidam tão bem das minhas plantinhas. Que trabalho lindo o dos seres da natureza!

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