sexta-feira, 16 de julho de 2010

analisando, refletindo, escolhendo

Li em algum lugar que somos marionetes diante da vida, máquinas comandadas por uma Inteligência Maior que nos leva, assim, a agir desta ou daquela maneira. Realmente, diante de determinadas situações muito pouco podemos fazer. Pois façamos esse pouco. Façamos valer nosso direito de escolher, de querer, de fazer.
Ainda que, em alguns momentos ou circunstâncias, uma força maior nos leve a agir de determinada forma, podemos analisar, refletir, podemos questionar e querer algo melhor. Para tanto, é preciso, no mínimo acordar.
Acordar! É chegada a hora de despertar deste sono que já vem durando tempo demais. O tempo passa rápido, é preciso agir com consciência, com o querer. Querer escolher, entre tantos caminhos, qual percorrer. Bem... antes, é claro, é preciso saber onde se quer chegar. Em que lugar foi deixado o tesouro a resgatar.
Certo, muitas vezes desconhecemos não só o que buscamos como o caminho que pode nos levar até lá. Posso assegurar-lhe que a mente consciente sabe muito pouco sobre o que falo aqui, mas Mente Superior sabe isto e muito mais, com certeza.

Sabemos que qualquer conhecimento só é adquirido passo a passo, não adianta dar saltos ou querer pular etapas. O aprendizado vai acontecendo nível a nível, sendo construído do mais fácil para o mais complexo, do pensamento concreto para o abstrato... Se pulamos algum degrau, a aprendizagem fica incompleta, e lá adiante pode ser preciso rever a estrutura que está faltando.
Algumas pessoas aprenderam a andar sem passar pela fase de engatinhar. Muitas apresentam mais tarde algumas dificuldades na sua estrutura psicológica devido a essa perda.
Aprender é portanto, uma questão de esforço, persistência e determinação. Querer é apenas o primeiro passo, depois depende de atenção e concentração. Principalmente se falamos desse outro aprendizado, aquele para o qual é imprescindível estar atento a cada ação, comportamento, interesse, capacidade, reconhecer a máquina atuando, pensando, sentindo...tudo isto mostra em que nível de consciência estamos, e enfim, quem somos. Sim, porque seria uma ilusão acreditar que o saber está inteiramente contido em livros, enciclopédias, bibliotecas...Mesmo sem tomar consciência, aprendemos muito através da observação, seja interna ou externa.

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