quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A pineal e os zumbidos nos ouvidos

A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers.

Por exemplo, o Sol é um Zeitberger externos que regem as noções de tempo e que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário.

Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa.

Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa.

Para Descartes é o ponto em que a alma se liga ao corpo, até na questão física há uma lógica que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.

Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios porque sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.

Os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988, comprovam que a pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.

O espiritual age pelo campo eletromagnético, se há uma interferência espiritual por exemplo, se dá justamente pelo campo eletromagnético. As interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza.

Segundo Sérgio Felipe de Oliveira, a pineal captaria informações do mundo espiritual por ondas eletromagnéticas, como “um telefone celular”, e as transformaria em estímulos neuroquímicos.

A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos temporais.

As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido “visões” e sentiram presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas.

Pesquisas recentes indicam que a pineal está ligado a dois centros nervosos, um de cada ouvido. Estes dois centros nervosos, e mais o centro situado na própria glândula, formam um triângulo, com a pineal no centro da cabeça com o ápice ou vértice superior, e dois centros nervosos dos ouvidos formando a base.
Assim, os pesquisadores elaboraram o princípio de que tudo o que afete os tímpanos afetará a pineal, qualquer princípio que afete a pineal afetará os tímpanos.

A glândula está localizada em uma área cheia de líquido. o som faz o líquido vibrar, provocando uma reação na glândula. Essa belezinha, converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos.

A Física Quântica diz que tudo é vibração e nós vibramos em diferentes freqüências, também somos influenciados em diferentes freqüências, por meio natural ou não (falaremos disso mais tarde).

Estamos sendo bombardeados com energias vindo da galáxia, incluindo o bombardeio do Sol, tudo isso afeta a Terra e logicamente
nos afeta.

Sempre vibração e som, recentemente os cientista conseguiram até reproduzir o som do Sol nas suas explosões solares.

Quanto mais se intensifica o som, mais a pineal "trabalha", quanto mais ela trabalha, mais se intensifica o som, formando um circulo que nos leva rapidamente ao estado de projeção consciente.

Sendo assim, meus amigos, os barulhos, zumbidos, apitos, sininhos...que você pode estar ouvindo diariamente ou esporadicamente são produzidos pelo trabalho/desenvolvimento da glândula pineal e todo um fator externo está contribuindo para isso.

Nós estamos literalmente escutando essa belezinha trabalhar.
Essa glândula é nossa conexão com outras dimensões, nossa glândula foi danificada ao longo do tempo, por falta de uso, química (veneno) nos nossos alimentos, poluição e acredito que a nossa contribuição tenha realmente sido a maior de todas, porque caímos nas ilusões materialistas e hoje somos extremamente apegados a tudo que os nossos 5 sentidos podem tocar, sentir,
ver e ouvir...

Pra terminar, vou deixar um exercício de meditação de desenvolvimento energético da pineal. Um exercício diferente, mas bem gostoso de realizar.

Certos exercícios psíquicos provocam um zumbido que começa a se manifestar nos ouvidos e persiste por algum tempo. Esse zumbido indica que alguma energia ou ação está sendo transmitida aos tímpanos, a partir da pineal.
(Pesquisa feita pela Universidade de Basle na Suíça).

EXERCÍCIO

Deverá ser feito no escuro, onde a produção do hormônio da pineal aumenta.
- Por uma ou duas semanas, deve-se relaxar por alguns minutos, coloque o dedo indicador de cada mão o mais para dentro do ouvido que seja possível sem pressão incômoda;

- Enquanto os dedos estiverem nesta posição nos ouvidos, tomem uma inalação profunda pelo nariz e retenha o quanto possível;

- Mantenha a boca fechada, quando não puder mais prender a respiração, exale lentamente pelo nariz;

- Conserve os dedos nos ouvidos durante todo o tempo que esteja inalando, retendo e exalando;

- Respire normalmente por mais ou menos 30 segundos e repita o procedimento por 10 vezes.
Ao terminar, você sentirá um calor nos dutos auditivos.

A respiração pelo nariz, com os dedos colocados nos ouvidos, estabelece um circuito bem definido de vibrações positivas e negativas, que afetem os centros nervosos do crânio, o centro nervoso da tireóide, e os centro nervosos de cada um dos dois dedos.

O resultado deste exercício, se praticado conforme a instrução, será a desobstrução do nariz para a respiração e dos ouvidos para a audição, a eliminação de qualquer congestão craniana, o desenvolvimento da sensibilidade dos nervos do nariz a ponto de perceberem novos odores ou facilitar a os já conhecidos.

Ao mesmo tempo, a pineal irá despertar gradativamente, com crescente vitalidade para as funções psiquicas.

domingo, 25 de setembro de 2011

ATITUDES QUE DRENAM SUA ENERGIA

1. Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso.
Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos.

Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.


2. Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos.

Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas.

Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos.

Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida.

Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.


3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.


4. Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada.
O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis:
“bons tempos aqueles!”, costumam dizer.
Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado.

Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.


5. Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas.
Libertar o que aconteceu e olhar para frente.
Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado.

Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade.
Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.


6. Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta.

Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual.

Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.


7. Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega.

Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida.
O único prêmio, nesse caso, é a frustração.


8. Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional.

Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio.

Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente : “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho.
O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.


9. Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas.
O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia.
A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

sábado, 24 de setembro de 2011

Os caminhos de Deus

Nossos caminhos nem sempre são aqueles que nosso coração projeta. Nem para nós, nem nossos filhos ou para a pessoa que nosso coração elegeu. É evidente que Deus quer a nossa felicidade e que nos deixou o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas. E olha o resultado: vamos à direita quando deveríamos ir à esquerda, nos precipitamos quando deveríamos esperar, esperamos demais quando deveríamos tomar uma atitude e tornamos nosso coração insatisfeito.

Se o coração chora, não é porque Deus provocou lágrimas, mas porque, tendo a escolha, ficamos do lado errado. Seria um mundo perfeito se projetássemos todos os nossos sonhos e que eles se construíssem pontinho por pontinho, até o fim. É isso que tentamos fazer diariamente quando dizemos a Deus para fazer exatamente aquilo que queremos que seja feito, porque bem sabemos, apesar de mal interpretarmos, que Deus deseja nossa felicidade e somente nossa felicidade.

Queremos aquele trabalho específico, um casamento perfeito com uma pessoa perfeita, filhos perfeitos e inteligentes, a cura para todos os males e uma situação financeira estável e equilibrada. Dizemos então a Deus:
- aqui estão meus projetos e eu sou seu filho.
Realize-os! Ah, se conhecêssemos o íntimo do nosso ser como Deus conhece!... se tivéssemos a humildade de pensar que talvez seria melhor tomar outro caminho que o planejado, não erraríamos tanto e não sofreríamos tanto!

Tente dar ao seu próprio filho tudo o que ele pede sem refletir, no momento que ele pede.
Você perceberá com o tempo que ele ficou despreparado para a vida ou que correu riscos que poderiam ter sido evitados.
Deus nos dá o livre arbítrio sim. Mas na Sua sabedoria pode nos dizer se este caminho é melhor que aquele, se o coração não está influenciado demais por emoções, se o dia poderia ser pintado de outra cor.

O coração projeta sim, para hoje, para amanhã e para depois e é bom que seja assim.
Precisamos de planos para o dia seguinte.
Mas felizes são aqueles que sabem esperar a hora, o momento e têm a humildade de entregar esses planos Àquele que esquadrinha nossos corações e conhece nosso eu.

Letícia Thompson

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.

Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?

A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o cotrário: são a resistência do corpo emocional e mental
à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.

Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?

70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.

Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?

De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.


Como é que a raiva nos afeta?

A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.

Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?

A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A
alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.

A alegria acalma os ânimos?

Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as
para que cheguem ao mundo da mente.

E a tristeza?

A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te a judar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.

Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?

Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.

Como prevenir a enfermidade?

Somos criadores, portanto crei o que a melhor forma é criarmos saúde.
E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.

E se aparecer a doença?

Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.

O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida... Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando busca mos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não
pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.

Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?

Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de
ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para
emergir a um novo nível de consciência.

O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?

A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior.
Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da
manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.

O que é para você a felicidade?

É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos
ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.

É importante viver no presente? Como conseguir?

Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com
a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.

Na sua opinião, estamos tão confusos assim?

Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.

Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência... Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não
a vida ao prazer.

Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?

O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.

Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama.
Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor .

Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?

Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és.
Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais
encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas te apegando, estás condicionando o outro.
Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Feng Shui Interior

A bagunça é inimiga da prosperidade. Ninguém está livre da desorganização.

A bagunça forma-se sem que se perceba e nem sempre é visível.

A sala parece em ordem, a cozinha também, mas basta abrir os armários para ver que estão cheios de inutilidades.

De acordo com o Feng Shui Interior - uma corrente do Feng Shui que mistura aspectos psicológicos dos moradores comconceitos da tradicional técnica chinesa de harmonização de ambientes - bagunçaprovoca cansaço e imobilidade, faz as pessoas viverem no passado, engorda, confunde, deprime, tira o foco de coisas importantes, atrasa a vida e atrapalha relacionamentos.

Para evitar tudo isso fique atento às OITO REGRAS PARA DOMAR A BAGUNÇA

1. Jogue fora o jornal de anteontem.

2. Somente coloque uma coisa nova em casa quando se livrar de uma velha.

3. Tenha latas de lixo espalhadas nos ambientes, use-as e limpe-as diariamente.

4. Guarde coisas semelhantes juntas; arrume roupas no armário de acordo com a cor e fique só com as que utiliza mesmo.

5. Toda sexta-feira é dia de jogar papel fora.

6. Todo dia 30, por exemplo, faça limpeza geral e use caixas depapelão marcadas: lixo, consertos, reciclagem, em dúvida, presentes, doação. Após enchê-las, jogue tudo fora.

7. Organize devagar, comece por gavetas e armários e depois escolha um cômodo, faça tudo no seu ritmo e observe as mudanças acontecendo na sua vida.Veja uma lista de atitudes pessoais capazes de esgotar as nossas energias. Conheça cada dessas ações para evitar a "crise energética pessoal".

1. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

2. Pensamentos obsessivos -
Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro detrabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos.

Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção
à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energiae atrai mais negatividade para nossas vidas.

3. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as
energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos
seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energias e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis:
"bons tempos aqueles!", costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam
às lembranças do passado, quanto àqueles que não conseguem esquecer os
traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e
realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energir ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica "energeticamente obeso", carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal -Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual.Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7.Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda
energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida dooutro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nessecaso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida que ordenamose limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro "escape" de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo,aquele trabalho que não concluiu, ele lhe "diz" inconscientemente: "você não me terminou! Você não me terminou!" Isso gasta uma energia tremenda. Ouvocê a termina ou livre-se
dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude.
O desenvolvimento do autoconhecimento, da disciplina e da terminação fará com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9.Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético,
também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

DESCONHEÇO O AUTOR

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Amor por companheiro



O amor por companheiro


Adotarei o amor por companheiro e o escutarei cantando, e o beberei como vinho, e o usarei como vestimenta. Na aurora, o amor me acordará e me conduzirá aos prados distantes. Ao meio dia, conduzir-me-á à sombra das árvores onde me protegerei do sol como os pássaros. Ao entardecer conduzir-me-á ao poente, onde ouvirei a melodia da natureza despedindo-se da luz, e contemplarei as sombras da quietude adejando no espaço.

À noite, o amor abraçar-me-á, e sonharei com os mundos superiores onde moram as almas dos enamorados e dos poetas. Na primavera, andarei com o amor, lado a lado, e cantaremos juntos entre as colinas; e seguiremos as pegadas da vida, que são as violetas e as margaridas; e beberemos a água da chuva, acumulada nos poços, em taças feitas de narciso e lírios. No verão, deitar-me-ei ao lado do amor sobre camas feitas com feixes de espigas, tendo o firmamento por cobertor e a lua e as estrelas por companheiras.

No outono, irei com o amor aos vinhedos e nos sentaremos no lagar, e contemplaremos as árvores se despindo das suas vestimentas douradas E os bandos de aves migratórias voando para as costas do mar. No inverno, sentar-me-ei com o amor diante da lareira e conversaremos sobre os acontecimentos dos séculos e os anais das nações e povos.

O amor será meu tutor na juventude, meu apoio na maturidade, e meu consolo na velhice. O amor permanecerá comigo até o fim da vida, até que a morte chegue, e a mão de Deus nos reúna de novo.

Khalil Gibran.

sábado, 6 de agosto de 2011

sobre nossos pensamentos

São nossos pensamentos que criam a nossa realidade, e há sempre uma perspectiva que lhe trará a paz interior, independentemente da sua situação externa. Esta é a ciência da Cura Atitudinal. Pense com sua Mente Crística e você viverá em uma realidade baseada na unidade e no amor. Pense com sua mente do ego negativo e você viverá em uma realidade que está baseada na separação e no medo. Os nossos pensamentos criam os nossos sentimentos. E há apenas duas emoções: amor e medo. Todas as demais emoções se remetem a esse núcleo básico. As emoções baseadas no medo são expressões do ego negativo, enquanto as emoções baseadas no amor são expressões da Mente Crística. O ego se percebe como separado e, portanto, o medo emerge para se proteger. Quando você visualiza tudo através da sua Mente Crística, você enxerga tudo como UM e, então, as emoções baseadas no amor emergem. Então, você pode constatar que a sua experiência de vida depende de sua interpretação da vida com sua mente do ego negativo ou com sua Mente Crística. O processo para alcançar a cura atitudinal é muito simples. Imagine-se sendo envolto por uma bolha dourada que lhe protege do mundo externo e de outras pessoas, assim como de sua mente subconsciente. Em outras palavras, imagine que todos os seus pensamentos, sentimentos, impulsos, desejos e imagens estejam fora de sua bolha. Tudo que está definido como conteúdo de sua consciência está fora da bolha. A ideia, então, é que a cada vez que um pensamento, sentimento ou impulso surge de sua mente subconsciente, você o barra na porta de entrada de sua bolha. Se o pensamento, sentimento ou impulso for positivo, amoroso, espiritual, equilibrado, crístico, de Deus, então deixe-o entrar na sua bolha e na sua mente. Se o pensamento, sentimento, impulso ou desejo for negativo, egoísta, baseado no medo, desequilibrado e não de Deus, então empurre-o para fora de sua mente. O Curso em Milagres diz: “Negue a qualquer pensamento que não seja de Deus o acesso a sua mente”. Precisa-se de vinte e um dias para consolidar um novo hábito na mente subconsciente. Após esse tempo, será automático pensar com sua Mente Crística. Será fácil. Será um hábito. A ideia é preencher a mente subconsciente com hábitos crísticos positivos e se livrar dos que são egotísticos. Este processo é chamado de ciência da cura atitudinal. Entretanto, esteja ciente de que a maioria das pessoas nunca foi treinada na ciência da cura atitudinal. A Psicologia tradicional em Nível de Personalidade, praticada por 90% dos psicólogos, conselheiros para assuntos de casamento/família/crianças, trabalhadores sociais e psiquiatras, lhe dirá que é errado livrar-se das emoções negativas. Alegam que deveríamos reconhecê-las, para depois livrar-se delas. Você acredita que responder em decorrência de medo, na defensiva, chateação, medo, depressão, ataque, violência e vingança seja uma resposta adequada para um Filho / uma Filha de Deus? Vejam os exemplos dos grandes Mestres que agraciaram este planeta, como Jesus, Buda, Maomé, Krishna, Gandhi, Mãe Teresa e outros. Permita que essa Mente esteja em você, e que já esteve em Jesus Cristo, Mestre Buda, Maomé, Krishna, Gandhi e Mãe Teresa, e a paz que ultrapassa a compreensão será sua! Reflita sobre isso!

(Por: Dr Joshua David Stone & Gloria Excelsias)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amor e Meditação

"Amor significa a arte de estar com os outros. Meditação significa a arte de estar consigo mesmo. São dois aspectos da mesma moeda.

Uma pessoa que não sabe como estar com ela mesma verdadeiramente não pode relacionar-se com os outros.
O relacionamento dela será inconveniente, sem graça, feio, fortuito e acidental.

Num momento tudo está indo bem e noutro momento tudo se foi. Ele estará sempre indo para cima e para baixo; nunca ganhará profundidade. Será muito ruidoso. Certamente ele lhe dará uma ocupação, mas não terá nenhuma melodia nele, nem lhe alçará até as alturas da existência ou até as profundezas do ser.
E vice-versa: a pessoa que não é capaz de estar com os outros, de relacionar-se, achará muito difícil relacionar-se consigo mesma, porque a arte de relacionar-se é a mesma. Seja relacionar-se com os outros ou consigo mesmo, não faz muita diferença: é a mesma arte.

Essas artes têm que ser aprendidas juntas, simultaneamente; elas são inseparáveis. Esteja com as pessoas, não inconscientemente, mas bem conscientemente.

Relacione-se com as pessoas como se você estivesse cantando uma canção, como se você estivesse tocando numa flauta; cada pessoa precisa ser pensada como um instrumento musical. Respeite-as, ame-as e adore-as, porque cada pessoa é uma face oculta do divino. Portanto seja bem cuidadoso, bem atento. Lembre-se do que você está dizendo; lembre-se do que você está fazendo. Pequenas coisas bastam para destruir relacionamentos, e pequenas coisas tornam relacionamentos tão belos.

Às vezes basta um sorriso, e o coração do outro se abre para você; às vezes basta um olhar errado em seus olhos, e o outro se fecha – é um fenômeno delicado.

Pense nisso como uma arte: assim como o pintor é muito vigilante do que ele está fazendo na tela, cada simples traço irá fazer muita diferença. Um pintor verdadeiro pode mudar toda a pintura apenas com um simples traço.

A vida tem que ser aprendida como uma arte: muito cuidadosamente, bem deliberadamente. Assim, o relacionamento com os outros precisa se tornar um espelho: veja o que você está fazendo, como você está fazendo isso e o que está acontecendo. Que está acontecendo ao outro? Você está tornando a vida dele mais miserável? Você está provocando sofrimento nele? Você está criando um inferno para ele? Então retire-se.

Mude suas maneiras. Embeleze a vida ao seu redor. Deixe que cada pessoa sinta que o encontro com você é uma dádiva: apenas por estar com você algo começa a fluir, a crescer, algumas canções começam a surgir no coração, algumas flores começam a se abrir.

E quando você estiver sozinho, então sente-se totalmente em silêncio, absolutamente em silêncio, e observe a si mesmo. Assim como o pássaro tem duas asas, deixe amor e meditação serem suas duas asas. Crie uma sincronicidade entre eles, assim eles não estarão de maneira alguma em conflito um com o outro, mas cuidando um do outro, alimentando um ao outro, auxiliando um ao outro.

Esse vai ser o seu caminho: a síntese entre amor e meditação."

Osho em The Rainbow Bridge

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Céu responde

Tudo o que acontece na tua vida tem um desígnio. As mais ínfimas coisas que
atrais, têm um motivo para lá estarem, para acontecerem precisamente dessa
maneira, fielmente nesse momento, e literalmente nesse lugar. Tudo aí na ma-
téria é milimetricamente perfeito, para que vocês possam responder de acordo.
De acordo com quem são, naturalmente. De acordo com o que escolhem ser
nessa circunstância, nesse tempo e nesse lugar.
Podias perguntar-me agora: «Como é que a matéria, um local tão denso e tão
pesado, pode responder a impulsos tão subtis, ao ponto de tudo ser perfeito?»
E a resposta é simples. Vocês vivem num sistema energético, e o sistema e-
nergético funciona em qualquer frequência. Se uma pessoa está densa, através
do sistema energético atrai pessoas e situações densas. Se uma pessoa está
leve, atrai pessoas e situações leves. É simples.Como tudo,visto daqui de cima.
Por isso, e voltando atrás, a situação em que te encontras está a querer falar
contigo, está a querer mostrar-te coisas, fazer-te sentir emoções, fazer-te mo-
dificar o teu sistema de crenças para que possas abrir a mente e acreditar em
novas possibilidades. Inclusive novas possibilidades para ti próprio, como pes-
soa.
A questão aqui é: o que é que significa isto tudo? Porque é que te encontras
nesta situação e não noutra? O que é que deves aprender com isto tudo? E
eu,daqui de cima, até te poderei responder. Mas para isso tens de vir cá aci-
ma.
Só há uma coisa que tens mesmo de aceitar: a resposta não a tens, e não es-
tá aí em baixo. Por isso faz o que te digo: procura no Eu Superior a resposta,
ou, se ainda sabes como é que se faz, fecha os olhos, relaxa e pergunta «o que
é que o Universo me quer dizer com esta situação?» Fica. A zeros. Não penses
em nada. Limita-te a fazer a pergunta. E activa toda a tua sensibilidade. Intui.
Percepciona. E vais achar que estás a imaginar coisas. Mas não. Essa é a res-
posta.
JESUS
O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

"«No começo, Deus criou o Céu e a terra.»

Neste primeiro versículo do Génesis, é a palavra Elohim que é traduzida por Deus. Ora, Elohim é um plural e, por isso, deveria ser traduzida por “os deuses”. Os Elohim são os anjos da séfira Netsah, foram eles que criaram o mundo, e este acontecimento cósmico reproduz-se na terra sempre que um homem e uma mulher geram um filho. Ao gerarem um filho, o homem e a mulher estão sob a influência de Netsah, o amor, e os Elohim participam na formação do corpo dessa criança.
Mesmo sem o homem e a mulher terem consciência disso, os Elohim fazem o seu trabalho.
As séfiras são regiões sublimes, mas trabalham dia após dia em todos os domínios da existência. Sim, considerai simplesmente a geração de um filho: os Elohim participam, o pai e a mãe chamaram-nos e, alguns meses depois, aparece um serzinho com o qual todos ficam maravilhados. Sem o saber, os humanos trabalham com forças cósmicas, forças mágicas. Que forças mágicas são mais poderosas do que as da procriação? Por intermédio da magia, pode-se desencadear tornados, mas isso não é nada comparado com a geração de um filho."

Omraam Mikhaël Aïvanhov: www.prosveta.com.

terça-feira, 26 de julho de 2011

o poder do silêncio

“Sempre que houver silêncio à sua volta, ouça-o. Isso significa apenas percebê-lo. Ouvir o silêncio desperta a dimensão de calma que já existe dentro de você, porque é só através da calma que se pode perceber o silêncio. Nesses momentos você se liberta de milhares de anos de condicionamento humano coletivo.”
“Qualquer barulho perturbador pode ser tão útil quanto o silêncio. Basta abolir sua resistência interior ao barulho, deixando-o ser como é. Essa aceitação também leva você ao reino da paz interior que é a calma.”
“A calma é o lugar onde a criatividade e a solução dos problemas são encontrados”
“A calma e o silêncio são a própria inteligência. A consciência básica da qual provêm todas as formas de vida. A forma de vida que você pensa que é, vem dessa consciência e é sustentada por ela”.
“Quando você olha num estado de calma para uma árvore ou uma pessoa, quem está olhando? É algo mais profundo do que você. A consciência está olhando para a sua própria criaçao. A Bíblia diz que Deus criou o mundo e viu que era bom. É isso que você vê quando olha num estado de calma, sem pensar em nada.”
“Você precisa saber mais coisas do que já sabe? Você acha que o mundo será salvo se tiver mais informações, se os computadores se tornarem mais rápidos ou se forem feitas mais análises intelectuais e científicas? O que a humanidade precisa hoje é de mais sabedoria pra viver. A sabedoria vem da capacidade de manter a calma e o silêncio interior. Veja e ouça apenas. Não é preciso mais nada além disso. Manter a calma, olhando e ouvindo, ativa a inteligência real que existe dentro de você. Deixe que a calma interior oriente suas palavras e ações.”
“A maioria das pessoas passa a vida toda aprisionada nos limites os próprios pensamentos. Nunca vai além das idéias estreitas já fabricadas. Nunca vai além do “eu” condicionado pelo passado.”
“Se você consegue reconhecer, mesmo esporadicamente, que os pensamentos que passam por sua cabeça são meros pensamentos; Se você consegue se dar conta dos padrões que se repetem em suas ações mentais e emocionais, é sinal de que a Consciência está emergindo. Ela é o espaço onde o conteúdo da sua vida se desborda.”
“Cada pensamento quer sugar sua completa atenção. Eis um novo exercício para praticar: Não leve seus pensamentos muito a sério.”
texto por Eckhart Tolle

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre o Perdão - por Saul

Quando a humanidade despertar, sua alegria será infinita. Você tem esperado bastante tempo para este momento de transformação, lutando pra se desfazer do julgamento, culpa, e reprovação. Estes fecham seus corações para receber sua parte na abundância de Amor que seu Pai vos oferece incessantemente.

O perdão – a chave para abrir seus corações – à si mesmo e aos outros passa a ser visto e vivenciado onde, até recentemente, parecia ser o mais inesperados lugares. Ë o presente mais maravilhoso que você pode oferecer à outra pessoa e também o mais útil, pois ele dissolve os feudos que tem causado sofrimento intenso à gerações de famílias, tribos, nações, e vários outros grupos que já se depararam com diferenças irreconciliáveis que os levaram à conflitos.

O grande aumento de pessoas neste momento que dividem o perdão por todo o planeta é inspirador e extasiante, criando um grande contraste com os numerosos conflitos que continuam a trazer miséria e sofrimento à tantos. Vocês todos nutriram e se apegaram aos rancores, julgamentos, e condenações de todos que te machucaram ou ofenderam e isto traz à tona em você sentimentos de amargura que às vezes são muito intensos. A amargura é um sentimento que causa muitos danos pois não te permite vivenciar a paz, o contentamento e a felicidade. Se você se empenha com a amargura, dizendo a si mesmo que você tem o direito de se sentir amargurado, esta cresce em proporção e contamina todas as áreas de suas vidas.

O perdão dissolve a amargura. No entanto, quando você se sente amargurado, pode ser muito difícil adotar o perdão e deixá-lo dissolver a amargura para longe de você. Nesses momentos poderá ajudá-lo muito se lembrar que aqueles que te machucaram ou ofenderam estão também vivenciando muita dor e sofrimento, e é por isso que te atacaram. Este pensamento pode ajudá-lo a sentir compaixão por eles, diminuindo o seu ressentimento, permitindo que o perdão tome conta de seu coração e dissolva a amargura que nele vive.

Quando isto acontecer você se verá como uma pessoa capaz de adotar o perdão com entusiasmo para vivenciar a paz e contentamento que ele traz, e verá o estresse e a amargura se desvanecerem. Eventualmente você descobrirá que os rancores e ressentimentos se foram, que você raramente produz julgamentos negativos, e que você perdoou a todos, inclusive você mesmo. Finalmente você irá descobrir que deixou até mesmo de perdoar porque não há mais a necessidade de perdão porque tudo que fica dentro de você é o Amor – amor à todos, porque ao avançar em direção ao despertar, você se sente Um com todos.

Assim, adote o perdão e a compaixão e permita que te mostrem que não há nada nem ninguém a ser perdoado quando você percebe que a dor, miséria, e sofrimento são parte da ilusão e que quando você perdoa aqueles que acredita ter causado esses sentimentos em você apenas o Amor permanece. E é claro que isso faz muito sentido porque nós todos fomos criados no Amor e nenhum outro estado existe. O Amor está em toda parte, é tudo o que existe e você é eternamente parte dele. O Amor te envolve e te abraça toda a vida e nada existe além do Amor. Isto é o que descobrirá quando despertar da ilusão, sem sombra de dúvidas.

Com muito amor, Saul

Chamo-me Amor

Quando o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-Me.

Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.

Quando te julgares incompreendido pelos os que te circundam e vires que em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de Mim.

Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.

Quando se extinguir o ânimo, as vicisstudes da vida, e te achares na eminência de desfalecer, chama-Me.

Eu sou a força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepor-te às adversidades do mundo.

Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte, e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim.

Eu sou o Refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito.

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me.

Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.

Quando te abateres nos paroxismos da dor, e se tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos do caminho, grita por Mim.

Eu sou o Bálsamo, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos.

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes, e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim.

Eu sou a sinceridade que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelcitudes de teus ideais.

Quando a impiedade a revever-te as faltas e experimetares a dureza do coração humano, procura-Me.

Eu sou o perdão que te eleva o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito.

Quando duvidares de tudo, até de suas próprias convicções, recorre a Mim.

Eu sou a crença que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade.

Quando enfim, quizeres saber Quem Sou, pergunta ao riacho que murmura, e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha, e à estrela que cintila, ao moço que espera, ao velho que recorda.

Eu sou a Dinâmica da Vida e a harmonia da natureza.

Chamo-me Amor!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O maior dos tesouros

O tesouro mais valioso que o ser humano deveria ambicionar, conquistar, é a sua dignidade. Mas ela só pode existir na presença de um elemento essencial, que é a consciência.

Aquele que permanece inconsciente de seu próprio poder interior, torna-se presa fácil dos manipulares e se submete sem qualquer reflexão, às exigências provenientes do mundo exterior.

Ele é facilmente reconhecível por aqueles que possuam uma mínima capacidade de observação. Amolda-se a qualquer regra, sem nenhum questionamento, para garantir a aprovação e a estima dos demais.

Nem sequer percebe que está sendo usado por variados interesses e, um dia, pode ser surpreendido pelo descarte puro e simples daqueles a quem imaginava agradar.

A dignidade não permite que nos submetamos a circunstâncias em que o respeito à nossa condição humana esteja ausente. Quem confia no direcionamento ditado por sua consciência, está disposto a pagar o preço que for preciso para manter-se fiel a si mesmo.

Os relacionamentos que estabelecemos ao longo da vida, -sejam sociais, profissionais ou afetivos-, constituem o principal campo de provas para o exercício de nosso auto-respeito.

Abrir mão de nossa dignidade para ser aceito por quem quer que seja, é o caminho mais fácil para a dependência e a escravidão.

É essencial que busquemos, a cada momento, encontrar dentro de nós a resposta a este simples questionamento: estou vivendo em sintonia absoluta com minha dignidade?

Se não conseguirmos obter um sim a esta pergunta, é hora de começar a repensar a maneira como temos enxergado nosso próprio valor.

"Zarathustra divide a evolução da consciência em três símbolos: o camelo, o leão e a criança.
O camelo é um animal de carga, pronto para ser escravizado, nunca rebelde. Ele jamais consegue dizer 'não': é um crente, um seguidor, um escravo fiel. Este é o mais baixo nível da consciência humana.
O leão é uma revolução.
O princípio da revolução é um sagrado 'não'.
Na consciência do camelo, há sempre uma necessidade de alguém conduzir e de alguém para lhe dizer: "Tu deves fazer isto". Ele precisa de todas as religiões, de todos os sacerdotes e de todas as escrituras sagradas, porque ele não pode confiar em si mesmo; não tem nem coragem e nem alma e nem qualquer desejo pela liberdade: é obediente.
O leão é um anseio profundo pela liberdade, um desejo de destruir todos os aprisionamentos. O leão não tem necessidade de nenhum líder - ele é suficiente em si mesmo. Não permitirá que ninguém diga a ele: "Tu deves".- isto é insultante para o seu orgulho. Ele só pode dizer: "Eu quero". O leão é responsabilidade e um tremendo esforço para se livrar de todos os aprisionamentos.
Mas, mesmo o leão não é o mais alto pico do crescimento humano. O mais alto pico é quando o leão passa também por uma metamorfose, e se torna uma criança. A criança é inocência. Não é obediência, não é desobediência; não é crença, não é descrença: é pura confiança; é um sagrado 'Sim!' à existência e à vida e a tudo que esta contém.

... Zarathustra é absolutamente a favor do espírito forte. Ele é contra o ego, mas não contra o orgulho. O orgulho é a dignidade do homem. O ego é uma entidade falsa e não se deve pensar neles, jamais, como sinônimos.
O ego é algo que o priva da sua dignidade, que o priva de seu orgulho, porque o ego tem de depender dos outros, da opinião dos outros, do que as pessoas dizem. O ego é muito frágil. A opinião das pessoas pode mudar e o ego desaparecerá no ar.

... Zarathustra deixa absolutamente claro que ele é a favor do homem forte, do homem corajoso, do aventureiro que entra no desconhecido, por caminhos não trilhados, sem nenhum medo. Ele é a favor do destemor.

... A mais baixa consciência no homem é uma deformidade: ela quer ser escravizada - ela tem medo da liberdade, porque tem medo da responsabilidade;

... A mais baixa consciência do homem permanece ignorante e inconsciente, alheia, adormecida - porque, continuamente, está sendo dado a ela o veneno da crença, da fé, do nunca duvidar, do nunca dizer não. E um homem que não pode dizer 'não', perdeu a sua dignidade.

... Não se consegue fazer de um leão um animal de carga.
Um leão tem uma dignidade que nenhum outro animal pode suster; ele não tem qualquer tesouro, qualquer reino; sua dignidade está apenas no seu estilo de ser - destemido, sem medo do desconhecido, pronto para dizer 'não', até mesmo sob o risco de morte.

... E somente depois do leão - depois do grande 'não'-, o sagrado 'sim' de uma criança é possível.

... Há momentos, até na vida daqueles que estão tateando no escuro e na inconsciência, quando, exatamente como um relâmpago, algum incidente os acorda... e o camelo não é mais um camelo: uma metamorfose, uma transformação acontece.
Gautama Buda deixou seu reino quando tinha vinte e nove anos de idade, e a razão foi um súbito relâmpago: e o camelo se tornou um leão.

... A existência tem um interesse no investimento do seu despertar, porque o seu despertar vai acordar muitas pessoas.
E, como uma regra geral, toda a consciência da humanidade será afetada por isso. Isso imprimirá algo de sua grandiosidade em cada ser humano inteligente. Talvez possa criar o anseio profundo pelo mesmo, em muitos - talvez a semente possa começar a germinar. Talvez, aquilo que está dormente se torne ativo, dinâmico.

... Um homem que tenha um espírito rebelde - e sem um espírito rebelde, a metamorfose não pode acontecer - tem de dizer:.quero fazer seja o que for que a minha consciência sinta ser certo, e não quero fazer seja o que for que a minha consciência sinta ser errado. Exceto meu próprio ser, não há nenhum outro guia para mim.
... O leão não pode por si mesmo criar novos valores, mas ele pode criar a liberdade, a oportunidade na qual novos valores podem ser criados.
E quais são os novos valores?
Por exemplo: o Novo Homem não pode acreditar em nenhuma discriminação entre os seres humanos. Este será um novo valor: Todos os seres humanos são um só, a despeito da sua cor, a despeito da sua raça, a despeito das suas geografias, a despeito da sua história. Apenas "ser humano" é o suficiente.

... a verdade não é um brinquedo, você não pode comprá-la pronta... Você terá de procurá-la nos silêncios mais profundos do seu próprio coração. E, exceto você, ninguém mais pode ir lá.

... E onde quer que você fique sentado silenciosamente, meditativamente, amorosamente, você cria um templo de consciência ao seu redor. Você não precisa ir a lugar algum para adorar, porque não há ninguém mais elevado do que a sua consciência, a quem você deva fazer qualquer adoração.

....O verdadeiro sábio novamente se torna uma criança.
O círculo está completo - vir da criança de volta para a criança.
Mas, a diferença é enorme.
A criança, como tal, é ignorante. Ela terá de passar através do camelo, através do leão e voltar, novamente, para a criança - e esta criança não é exatamente a velha criança, porque ela não é ignorante. Ela atravessou todas as experiências da vida: da escuridão, da liberdade, de um impotente "sim", de um feroz "não" - e, não obstante, se esqueceu de tudo aquilo.
Isso não é ignorância, mas inocência. A primeira infância era o começo da jornada. A segunda infância é o complemento da jornada.

Não diminua a sua Luz para se igualar aos outros

Muitas vezes, mesmo que inconscientemente, não mostramos ao mundo quem realmente somos por receio da crítica, do julgamento, para não sermos rejeitados ou, ainda, para não magoar as pessoas próximas.

Quando estamos felizes deixamos de demonstrar pois, nossa família, amigos e colegas estão infelizes ou com diversos desafios a realizar.

Não revelamos a maneira livre, grata e próspera de ser porque as pessoas a nossa volta não o são e, estão sempre reclamando da ausência de dinheiro e criticando quem tem.

Todos reclamam da vida, do trabalho e nos igualamos para não ser diferente, ouvimos pacientemente ou ainda nos incluímos nas reclamações, disputando quem é mais sofredor.

Os colegas de trabalho e amigos falam de notícias desagradáveis, dos noticiários, das tragédias e entramos na sintonia porque não queremos ser antipáticos.

Participamos de programas que não apreciamos, que diminuem nossa vibração para não sermos tachados de anti-sociais.

Então, para refletir, vamos nos questionar?

Quantas vezes participamos de um programa, fomos a um local específico, apenas para agradar os outros?

Em quais momentos nos submetemos a certa tarefa, sem o mínimo de disposição, seja física, mental ou emocional, apenas para agradar algum amigo ou familiar?

Em que oportunidades silenciamos, concordamos e aceitamos a opinião alheia, mesmo que diversa da nossa verdade interior, para não magoar um terceiro?

Você nunca parou para pensar que isso lhe faz muito mal?

Até quando vamos nos enganar, deixar de brilhar, deixar de mostrar quem somos e o que queremos para nos igualar aos outros?

Não precisamos sofrer porque os outros sofrem. Sabemos que atraímos aquilo que nos sintonizamos, então se somos felizes, temos que demonstrar isso, é por merecimento, porque fizemos a lição de casa.

Não podemos desperdiçar nossa encarnação que é preciosa, fazendo, sentindo, mostrando um Eu falso por medo, pois não temos o dever de agradar ninguém.

Claro que temos que respeitar a opinião e o modo de vida de cada um, mas quem vive sintonizado no negativo assim o escolheu. E a forma de auxílio para tais pessoas não é agradando, se igualando, mas mostrando a verdade.

Também é prejudicial concordarmos com as pessoas a nossa volta quando estão se vitimizando para não as fazer sofrer, pois estaremos apenas alimentando a vitimização alheia, o que rouba nossa energia pessoal.

Quando nos negamos a ouvir pacientemente quem só reclama de tudo, ocorrem muitos afastamentos benéficos, de forma natural.

Deste modo, paremos de esconder nossa verdadeira essência para agradar os outros ou por medo de dizer não. É preciso ter mais confiança e coragem para dizer o que pensa e sente, sem medo da rejeição.

Se você disser não e o outro se magoar, veja que é a lição que deve aprender, portanto, você somente foi o gatilho, o que é benéfico.

Então vamos lá, a partir de hoje, não faça o que não quer ou não gosta somente para agradar ou por medo da rejeição.

Também não precisa inventar desculpas ou mentir.

Fale a verdade, diga não se for preciso, resgate seu poder pessoal, pois com certeza seu Eu Superior agradecerá.

Mostrando sua verdadeira essência, sua luz voltará a brilhar e mudanças na sua vida surgirão, seja no setor profissional, familiar e pessoal.

Fonte http://www.luzdaserra.com.br/

Pessoas invisíveis

Reflexão...

Caminhamos todos os dias pela nossa cidade, pelas ruas, no nosso trabalho, por entre muitas pessoas exatamente como nós.

Vemos suas funções e profissões, como as nossas. Vemos o carteiro, o comerciante, as atendentes, os professores, os guardas de trânsito, os diretores, os lixeiros, o mendigo, o contador, os padres, os pastores, os fiéis, os infiéis, a mãe, o pai, os filhos, nossos avós... Os quais, como nós, representam e executam os seus papéis na sociedade.

Assim somos beneficiados por seus trabalhos e por suas produções. Usufruímos de nossos confortos, nos alimentamos... Mas, será que nos conscientizamos que são essas pessoas, invisíveis para nós, que nos trouxeram o alimento, produziram em fábricas e linhas de produção a roupa que vestimos, o agasalho que nos acolhe no frio...

Será que nos conscientizamos do esforço de nossos pais e mães, que diligentemente calcaram em nós as bases de nossa educação e formação moral, e que, muitas vezes, em esforço extremo tudo fizeram para que não nos faltasse nada, ou que ofereceram aquilo que podiam para nossa sobrevivência material, psicológica e espiritual, proporcionando as condições para que pudéssemos ser o que hoje somos?

Sim, no mais das vezes nos esquecemos de agradecer aos nossos caros, nossos antepassados, nossa família, nossas esposas e esposos, nossos filhos, nossos colegas e companheiros de jornada, nossos irmãos invisíveis que lutaram, viveram e trabalharam para nossa estruturação, para a construção das bases de nosso crescimento.

Na correria e no tumulto dos dias de hoje, na pressa, passamos pelas pessoas, olhamos para elas através do nosso ego, enxergamos nelas apenas e tão somente as suas funções e papéis!

Quando estamos em nosso automóvel, quantas vezes vemos as pessoas apenas como obstáculos em nosso caminho, onde queremos passar, ultrapassar, chegar logo e muitas vezes criamos a expectativa e mesmo exigimos que aqueles que nos servem em seus papéis e profissões nos atendam o melhor e o mais rápido possível, porque estamos na fila, porque estamos pagando... Sem realmente os enxergarmos! Pare e pense, para elas ficamos condicionados a ver apenas seus papéis!

E quanto aos lixeiros, encanadores, serventes, porteiros e pedreiros... Que simplesmente os vemos – quando os vemos – apenas como peças, como servidores?

É... Na realidade, será que os estamos vendo como pessoas? Para muitos de nós, são pessoas “invisíveis”.

Gente, precisamos urgentemente, aos nossos olhos, deixar nuas todas as pessoas de nosso convívio diário. As pessoas que passam por nossa vida. A multidão. E ao despi-las de seus papéis, vitais papéis, passarmos a enxergá-las como seres humanos. Como nossos irmãos na grande família da qual fazemos parte.

Para Deus, não existe nenhuma vida que seja mais importante que a nossa. E quando passamos a ver as pessoas como iguais, como irmãos que conosco interagem nas mais variadas funções e papéis, podemos, quiçá pela primeira vez os olhar e enxergá-los como pessoas visíveis aos olhos de nosso coração.
Pessoas que têm as mesmas necessidades que nós. Que precisam de alegria, de carinho e afeto, consideração e reconhecimento. Pessoas que precisam, como nós, do pão material e espiritual de cada dia.

Pessoas que para nós, invisíveis, têm sentimentos, esperanças, anseios de concretizar os seus sonhos, por menores ou maiores que possa parecer. Pessoas que como nós lutam e “ralam” nos seus dias de muito trabalho, de muitos sacrifícios para alimentar e cuidar de suas famílias. Pessoas invisíveis, porém pessoas. Nosso semelhante, que por direito divino também precisam ter e ser o que temos e somos para nós. Pessoas invisíveis que têm uma alma, que apelam em seu sofrimento para o mesmo Deus de todos nós.

As pessoas invisíveis erram. As pessoas invisíveis acertam. As pessoas invisíveis experimentam suas vitórias e suas derrotas, por tantas vezes o desprezo e menoscaso de seus irmãos que por eles passam sem sequer os perceberem como pessoas. As pessoas invisíveis estão por todo lado. São amigos, são inimigos, são concorrentes... As pessoas invisíveis caem e precisam levantar-se. As pessoas invisíveis são como nós. Como também, muitas vezes somos invisíveis para alguns. E para muitos.

As pessoas, visíveis ou invisíveis são iguais a nós! E também são diferentes. Uns são mais fraternos, outros mais honestos, outros mais autênticos, outros mais espiritualizados, outros mais materialistas. Outros mais arrogantes, outros mais humildes, outros mais cultos e outros mais incultos. Mas todos nós possuímos a Essência Divina, a Fagulha Imortal de Deus, que a todos nos criou, não na imagem que fazemos dEle, mas, ao contrário, à Sua semelhança.

E o infinito Amor de Deus se espraia a todas as suas criaturas. Sua proteção e amparo, Sua Presença habita no coração de todos nós. Quer vejamos, discriminemos e julguemos nosso semelhante com os óculos de nossos preconceitos, com as classificações e rótulos que lhes impigimos. Quer sejam aos oprimidos e opressores, os fracos ou os fortes, os conhecidos e desconhecidos. Daqui ou do outro lado do mundo.

Jesus nos disse para amarmos a todos como a nós mesmos. E as pessoas, visíveis ou não são para nós como espelhos que nos refletem. Que nos refletem a expressão de nossos pensamentos e sentimentos, a conseqüência de nossos atos, as virtudes e defeitos que estão em nós e que projetamos nos outros.

O que representa teu próximo para ti mesmo?
Quem é aquele que te serve nos seus papéis?
Quem é o teu irmão desconhecido ou familiar para ti?
Acaso te comparas o tempo todo com os outros?
Acaso tuas aspirações, teus sonhos, projetos e metas são mais importantes para ti que para os demais?
Consegues enxergar alguém semelhante a ti nos lixeiros?
Nos desvalidos? Nos decrépitos? Nos menos favorecidos? Nos mais favorecidos?
Consegues saber como vivem?
Já consegues tratá-los e vê-los como iguais? Consegues sorrir para eles?
Ou será que ainda são pessoas invisíveis para ti?

Consegues ver mais as suas qualidades, sendo compassivo com seus defeitos? Acaso não estamos todos evoluindo juntos, aprendendo, acaso não imaginas que todos estamos tentando fazer o nosso melhor, o que se pode?

Como vemos nossos irmãos menores, os animais? Como vemos nosso mundo, a Natureza? Como vemos as árvores, as plantas? Como vemos nossos patrões e empregados? Mas, fundamentalmente, como vemos a nós mesmos?

Deus a tudo vê. E tu podes ver e sentir também. Agora vista as pessoas nuas de novo com seus papéis e funções. Mas não se esqueça de ser grato a todas elas. Vista-as com as roupagens de tua compreensão, de teu calor, de tua sabedoria e amor por elas. Ajude-as, pois assim estarás te ajudando. Veja-as! Torne a todos visíveis e abra os olhos de sua mente e coração para o que antes não enxergavas. São as pessoas invisíveis que sustentam nossos sonhos e ideais. São as pessoas invisíveis que nos dão o suporte da felicidade que temos e almejamos. São as pessoas visíveis e as invisíveis que contam conosco o tempo todo para contribuir com o sentido maior em nossas vidas.

Ajude o mundo a ser um pouco melhor, todos os dias. Tudo dependerá da forma de ver e agir. Pois bem sabes que, em verdade, o sol nasceu para todos, a flor oferece seu perfume para o justo e o injusto e para quem dela se acerca. E que todos somos filhos do Único Deus.

Mas não pense que eu já enxergo todas as pessoas invisíveis, não. Como tudo na vida requer treinamento, estamos treinando, você e eu. E caminhamos todos rumo à expansão crescente de nossa consciência. Treinando a nossa capacidade de amar, que se estende ao infinito. Treinando ver Deus em todas as pessoas, em todas as coisas e em todos os seres. Treinando a felicidade de nos ver e ser em unicidade com todos.

Tu és um sol de potencia de Amor e Luz. Como nos disse o Mestre, ponha bem alto a tua candeia para iluminar a todos. Tu és a Luz do mundo, exatamente donde estais. Tu és o infinito do amor de Deus manifestado em tua alma e consciência. Tu és e cada vez mais podes ser o próprio Amor de Deus pulsando e vibrando para a Vida. Tu não és invisível para Ele, nem para aqueles que te amam e que contigo compartilham o mesmo tempo e espaço nos caminhos desta vida.

E o Universo inteiro te acolhe e te ama. E tu és mesmo importante, original e único no Cosmos. Insubstituível! E tens a acuidade do espiritual olhar para ver, perdoar, amar e considerar aqueles que antes eram invisíveis. Portanto, tens em tua mente, teu coração e em tuas mãos as chaves de tua própria felicidade e liberdade através do Amor que ofereces, por via desse amor posto em ação e obras, sabendo sempre, que para o Altíssimo, não há pessoas invisíveis.


Ivanildo Falcão da Gama

Nunca deixe de acreditar

Espero que você possa aceitar as coisas como ela são, sem pensar que tudo conspira contra você, porque parte de nós é entendimento... mas a outra parte é aprendizado...
Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos e que, no final possa alcançar todos os seus objetivos porque parte de nós é cansaço... mas a outra parte é vontade...
Tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento, que essa escola possa ser longa e feliz, porque parte de nós é o que vivemos... mas a outra parte é o que esperamos...
Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado, porque parte de nós é que temos...mas a outra parte é sonho...
Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros, que você possa aceitar que, só quem soube da sombra,pode saber da luz, porque parte de nós é angustia... mas a outra parte é conforto...
Que você nunca deixe de acreditar, que nunca perca sua fé, porque parte de Deus é amor...
E a outra parte também!

Paz e Luz em seu coração!


(deconheço autoria)

Liberdade de ser você

AME VOCÊ!
Eis que um óvulo foi fecundado...
Neste momento, toda uma herança de dois seres está se juntando para dar vida a um outro.
Genética e ancestralidade, físicas e espirituais se unem.
Existe aqui todo um contexto social, religioso, cultural, uma época em que este novo visitante se encontrará.
Toda a sua estrutura psicológica se manifestará conforme o todo que ele estiver inserido e ao nível de conexão que ele tem com sua história ligada a outros tempos. Nada conseguimos só, porque desde o nosso nascimento a dualidade foi demonstrada.
As religiosidades de todos os tempos vislumbraram, através dos Mestres criadores de seus seguimentos, a Aurora de um tempo glorioso, um tempo em que o homem tem livre-arbítrio e o direito à eternidade.
Contudo, esta não é a nossa realidade de uma forma geral. "Os bons herdarão a Terra", disse Jesus.
Sim, o Paraíso é aqui, mas por que não conseguimos enxergá-lo?
Pelo mesmo motivo que faz de tempos em tempos nascerem homens e mulheres que tentam nos despertar para nós mesmos, para a realidade suprema de nosso ser.
Esse também é o papel das catástrofes, das mudanças climáticas súbitas, das doenças, de tudo que nos impacte de alguma forma.
A Verdadeira Comunhão Cósmica não ocorrerá enquanto estiver presos aos velhos e ultrapassados conceitos, formulados por idealistas que já se arrependeram do que disseram em outras vidas.
Tem que liberar, soltar, romper, desbloquear, deixar ir tudo o que não serve mais. Vivemos presos ao que fomos e a onde estamos.
Temos medo de ousar e de entrar em nós mesmos. Temos pavor do que podemos encontrar.
A Sombra é tudo aquilo que negamos e se intensificará a medida que negarmos olhá-la.
Libertar-se significa curar a si mesmo e toda a sua linhagem física e espiritual que está em você com toda a coragem e a desbravadura de um Guerreiro que sabe o que quer e onde quer chegar.
Os caminhos são muitos e nem sempre são fáceis.
Porque os grandes rompimentos acontecem conosco, com tudo o que nós acreditamos ser corretos, com nossos julgamentos e idéias preconcebidas, com valores mofados e éticas que só valorizam o seu comodismo.
Ter a Liberdade de Ser Você é a promessa Divina, Divindade essa que habita o nosso coração, o nosso Ser, que somos nós mesmos, que é o outro, que é o Tudo.

Paz e Luz em seu coração!


Nelson Matheus

sábado, 9 de julho de 2011

Só o Amor é Real - Briam Weiss

Para cada um de nós, existe alguma pessoa especial.
Muitas vezes, existem duas, três, ou mesmo quatro.
Todas vêm de gerações diferentes.
Atravessam oceanos de tempos e profundidades celestiais para estarem conosco novamente.
Vêm do outro lado do céu. Podem parecer diferentes, mas nosso coração as reconhece.
Nosso coração as abrigou em braços em tempos antigos.
Marchamos juntos nos exércitos de generais guerreiros que a História esqueceu,e vivemos com elas nas cavernas cobertas de areia dos Homens Antigos.
Há entre eles e nós um laço eterno,que nunca nos deixa sós.
A nossa mente pode interferir.
"Eu não te conheço".
Mas o coração sabe.
Ele toma a nossa mão pela 'primeira' vez,e a lembrança daquele toque transcende o tempo e faz disparar uma corrente que percorre todos os átomos do nosso ser.
Ela olha em nossos olhos e vemos um espírito que nos vem acompanhando há séculos.
Há uma estranha sensação em nosso estômago.
Nossa pele se arrepia.
Tudo o que existe fora desse momento perde a importância.
Ele pode não nos reconhecer,muito embora tenhamos finalmente nos reencontrado,embora o conheçamos.
Sentimos a ligação.
Vemos o potencial,o futuro. Mas ele não o vê.
Temores, racionalizações, problemas cobrem-lhe os olhos com um véu.
Ele não permite que afastemos o véu.
Choramos e sofremos,mas ele se vai.
A 'natureza' tem seus caprichos.
Quando os dois se reconhecem,nenhum vulcão é capaz de explodir com força igual.
O reconhecimento do espírito pode ser imediato.
Uma súbita sensação de familiaridade,de conhecer aquela pessoa em níveis mais profundos do que a mente consciente poderia alcançar.
Em níveis geralmente reservados aos mais íntimos membros da família.
Ou ainda mais profundos.
Sabemos intuitivamente o que dizer,como ele vai reagir.
Um sentimento de segurança e uma confiança muito maior do que se poderia atingir em apenas um dia,uma semana ou um mês.
O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento.
Um despertar da consciência à medida em que o véu vai aos poucos levantando.
Nem todos estão prontos para ver imediatamente.
Há um ritmo nisto tudo,
e a paciência pode ser necessária àquele que percebe primeiro.
Um olhar, um sonho, uma lembrança, uma sensação podem fazer com que despertemos para a presença do espírito.
O toque de suas mãos ou o beijo de seus lábios pode nos despertar e projetar-nos subitamente de volta à vida.
O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal.
Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa os séculos para nos beijar mais uma vez e lembrar-nos de que estamos juntos sempre, até o fim dos tempos.

Só o Amor é Real
Briam Weiss

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Consciência de sua Missão

Texto de Roberto Shinyashiki

Frequentemente, pergunto-me: " O que cada um de nós está a fazer neste planeta?

Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos, esse filme é tolo.

Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.

Para mim, a nossa vinda ao planeta Terra tem basicamente dois motivos: evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.

Todos os nossos bens na verdade não são nossos.

Somos apenas as nossas almas.

E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.

Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão maior para continuar em frente.

As nossas acções, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.

A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos para continuar o caminho é que nos torna pessoas especiais.

Ninguém veio a esta vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.

Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão da vida.

Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anónimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.

O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, a não desistir nunca?

A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.

Quando você tem a consciência de que através do seu trabalho você está a realizar a sua missão você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.

Infelizmente, muita gente perde-se nesta viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.

E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que ela só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.

Se você tem estado angustiado sem motivo aparente está aí, um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida. Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.

Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.

Emagrecendo com Sucos Desintoxicantes

Alimentação Desintoxicante e Emagrecimento

*Conceição Trucom

O corpo humano necessita de 5 alimentos para funcionar com saúde e harmonia. São eles:
- A água e líquidos que tomamos (direta ou indiretamente), para viabilizar todos os sistemas de transporte (trocas, nutrição, excreção, etc.) e comunicação, seja hídrica ou elétrica;
- Os nutrientes e micronutrientes, através dos alimentos ricos em carboidratos, proteínas e gorduras nutricionais, como também sais minerais, vitaminas, fibras, etc.;
- O prana, que é a energia solar e cósmica, que entra em nós através da pele e da respiração;
- O oxigênio que respiramos, para dar energia e vida a todas as 70 milhões de células e;
- A atividade física; para dar força e tônus a todos os sistemas.

E, quando falamos de sucos desintoxicantes, estamos mexendo diretamente com 3 destes alimentos.Os sucos desintoxicantes, por serem preparados como um coquetel de vegetais crus (frutas, folhas, raízes, legumes e germinados), frescos e maduros, cumprem a função de:
hidratar com a água e fibras naturalmente contida nos vegetais,
nutrir de forma efetiva e instantânea, pelo seu estado liquefeito e;
energizar e vitalizar, pois com seu frescor e maturidade, contém elevado teor de prana.

Bem, pesquisas têm demonstrado que a hidratação diária, da forma correta, é um hábito eficaz para o controle da obesidade. Esses estudos mostram que, mesmo a água comum, atua como um poderoso moderador de apetite e estimulante do metabolismo.

Mas, e se junto a esta água, temos agregado todo o valor nutricional e energético dos sucos desintoxicantes?
Multiplicaremos a possibilidade de sucesso!

As principais explicações
O consumo diário e regular de água e sucos desintoxicantes nos ajuda a:
comer cerca de 100 calorias a menos em cada refeição;
acelerar a digestão (e excreção) em cerca de 30%;
acordar todos os sistemas excretores, portanto, fazer uma faxina geral, ou seja, limpar as toxinas e venenos que prejudicam a saúde e o trabalho celular;
diminuir significativamente a absorção de carboidratos e gorduras e;
de brinde o cérebro fica mais ativo e produtivo.
Parece óbvio não?

O sucesso costuma estar no simples. Mas, o segredo, asseguram os especialistas, está na forma de hidratar-se. É preciso criar hábitos na quantidade, na frequência e nos momentos corretos.
A recomendação é tomar um total de 2 litros de água/dia. Não é difícil alcançar essa meta. Pense em 3 sucos desintoxicantes/dia (750 ml), mais 2 garrafinhas de 500 ml por perto (para tomar água sempre que lembrar), além do líquido naturalmente contido nas refeições.
Não vale tomar água ou sucos na hora do almoço ou jantar. Tome seus sucos desintoxicantes 30 a 60 minutos antes de cada refeição principal. Dessa forma, sem maior esforço, estima-se que menos 100 calorias serão consumidas em cada refeição, revela um estudo da Penn State University, nos Estados Unidos.

E mais, não fique muito tempo sem se alimentar ou tomar líquidos, pois o corpo vai ficando desidratado. Nessas condições, o metabolismo fica 50 vezes menos eficiente, ou seja, maior probabilidade de acumular gordura. Tome água mesmo quando não estiver com sede. Quando você chega a sentir a boca seca, significa que não consumiu a quantidade necessária de água, e mais, o cérebro, o sistema digestivo e as células já estão com uma queda de no mínimo 30% de sua eficiência.

Pesquisas demonstraram que as pessoas que têm o hábito da hidratação regular ao longo do dia, se sentem mais saciadas após as refeições, em comparação com aquelas que tomam líquidos somente durante as refeições.

Nosso corpo confunde as sensações de fome e sede. Ao tomar um bom suco desintoxicante 30 minutos antes das refeições, haverá uma natural redução do apetite e da compulsão.
E mais, beber 1 copo de suco ou mesmo água, acelera a digestão em até 30% durante 30 minutos, revelou um estudo alemão. Como a fome funciona em ondas, se você tomar 1 copo de suco (ou água) na hora da fome incoveniente, menterá seu organismo ocupado até que o novo pico de fome chegue.

Não precisa tanto, porque quando tomamos os sucos desintoxicantes e água regularmente, o organismo fica com o metabolismo mais rápido e é obrigado a usar suas reservas de gordura para dar conta do funcionamento acelerado. Isso significa que, ao tomar sucos desintoxicantes e água regularmente, boa parte dos carboidratos ingeridos a cada refeição não serão estocados, além da possibilidade de serem queimados os excessos de gordura corporal já estocados.
As células de gordura contém menor proporção de água que as demais células do organismo. Ao aumentar a proporção de água, tais células desestabilizam e tendem a se desfazer.

Alguns truques:
- Experimente colocar uma pedra de gelo no seu suco desintoxicante. O metabolismo irá ficar 4% mais ativo. Isso porque o organismo gasta energia para se aquecer do resfriamento provocado pela bebida gelada.
- Só em último caso - se você não consegue parar de comer mesmo quando já está satisfeita -, experimente tomar 1 copo de suco desintoxicante no final da refeição. Ele irá cortar a compulsão.
-Importante lembrar - os sucos desintoxicantes devem ser preparados com vegetais crus, frescos e maduros (idealmente orgânicos), devem ser ingeridos imediatamente após seu preparo e não devem conter açúcar.

*Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para a alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações e citada a autora e a fonte.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Paz Essencial

Embora seja fundamental, a paz precisa de elementos para existir e se manter. Não falo da paz externa, a paz do descanso e da tranqüilidade diária; falo da paz essencial, sem a qual nossas vidas jamais serão plenas, e sem a qual a paz externa, como dolorosamente percebemos todos os dias, será sempre um sonho aparentemente inalcançável.

No âmago dos ensinamentos de Buda, no coração fundamental de tudo o que ele procurou demonstrar, encontramos os dois elementos sobre os quais a Felicidade se sustenta: a Liberdade e a Paz Interior. Buda fala do despertar, nos aponta para o caminho que nos conduzirá para a redescoberta de nós mesmos; ao longo deste caminho, não sem esforço e profunda concentração, estaremos nos despojando de medos e ódios, apegos e insatisfações, estaremos enfim nos libertando de nós mesmos. Esta espécie de morte e renascimento às vezes nos parece assustadora, ou então tolamente romântica, mas não é. Esta transformação é o que há de mais valioso nas experiências humanas, aquilo que faz de um simples ser humano esquecido de si mesmo um Buda desperto para o valor essencial de todas as coisas.

A Paz essencial pode e deve ser praticada. E para a praticarmos, devemos estar prontos para nos libertar de nós mesmos, deixando assim nossos espíritos abertos para a realidade das coisas. Para que esta paz seja criada, precisamos igualmente saber praticá-la em nossas mentes e atitudes, cultivando assim a semente da compaixão, tolerância e indiferenciação. Paz, portanto, não deve ser encarada como um ato político, social ou emocional; ela deve ser percebida com um ato vital, pleno, que se sustenta com a percepção clara do quanto às atitudes internas de impaciência, egoísmo e indiferença nos levam invariavelmente para atos cruéis e violentos, sejam eles políticos, sociais ou emocionais. Se em nossas próprias vidas particulares, quando tomamos alguma atitude de intolerância, frieza ou agressividade — às vezes consideradas tão banais e corriqueiras — contra nossos pais, irmãos ou irmãs, maridos ou esposas, filhos ou filhas, ou contra amigos e pessoas que trabalham conosco ou para nós e até mesmo contra as outras criaturas que nos cercam, muitas vezes imaginamos que essas atitudes não têm nada a ver com as guerras, crimes, assassinatos e crueldades do mundo, isso com certeza será um terrível engano; pois justamente nos atos mais comuns a origem do sofrimento de todos os seres está arraigada. Tudo está interligado, e todo ato inconsciente e ignorante criará uma conseqüência em outro lugar; todas as coisas são interdependentes, todas as mentes e corações vivem sob a força da interconexão do cosmos. Isso não é apenas retórica poética, é na verdade um fato universal, um Dharma, uma grande sabedoria.Como Buda afirmou, sempre existe uma saída, sempre há um caminho. A confiança na Paz como algo possível é a base sobre a qual a Paz Essencial irá nascer. Não imagino soluções coletivas para o surgimento da Felicidade dos seres, mas confio plenamente na solução individual para que essa felicidade real surja nos corações de todos, para que saibamos cada vez mais olhar as coisas com olhos de igualdade, com o espírito de liberdade.

Para nos livrarmos de nossas frustrações, neuroses (mesmo as mais terrivelmente profundas), medos e ódios, faz-se necessário encontrarmos a liberdade de nós mesmos. Assim, convido a todos para um esforço que está muito além de ser apenas budista, mas que será sempre um esforço digno das mentes sensatas e alertas, independentemente dos caminhos: que todos nós busquemos a paz essencial, cultivando deliberadamente — mesmo que isso pareça tão difícil — os atos de paciência e compreensão.

Quando você estiver pronto para agir com raiva e egoísmo, pare! Durante alguns segundos observe o que você está fazendo, compreenda que existe sempre outra saída, sempre há um modo de superar o ódio e agir com cuidado. Quando você estiver pronto para agir com indiferença ou preconceito, pare! Tente ver o quanto sua atitude é injusta e cruel,
compreenda que existe sempre outra saída, sempre há um modo de superar o medo do outro e agir com atenção e respeito.

Quando você estiver pronto para agir com arrogância e vaidade, pare! Tente ver o quanto sua atitude é imatura e vazia, compreenda que existe sempre outra saída, sempre há um modo de superar o orgulho e percebe o valor correto da humildade. A Paz Essencial também é como uma semente, e pode ser regada com a água da prática atenta e consciente.
É uma semente que cura e alivia os espíritos, e sobrevive mesmo nos corações mais esquecidos de si mesmos.

Pratique a paz.

domingo, 3 de julho de 2011

Sensatez por George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize quem te ama, sempre.



George Carlin

quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Jornada do Amor incondicional

A jornada da vida toma uma nova direção quando nos conscientizamos do poder do amor incondicional que reside em nosso coração a cada momento. Esta consciência começa uma nova abordagem para a vida que leva à paz pessoal, à harmonia natural e à genuína riqueza interior. Muda também a própria estrutura da sociedade, à medida que começamos a expressar conscientemente este amor ilimitado. Tudo e todos são visivelmente afetados por esta energia, enquanto nos movemos através de nossa vida diária a cada etapa e de encontro ao outro.

Estar consciente do amor acende a centelha que torna todas as coisas novas e restaura a totalidade, onde pensávamos estar incompletos. Esta é a energia e a sabedoria que une todos os mundos, pensamentos e perspectivas e restaura a nossa conexão inata com todas as coisas. O amor, e mais apropriadamente o amor incondicional, é aquilo que traz a paz e a compreensão interior, onde um momento antes pareciam inexistentes e, talvez, até impossíveis.

Assim, como se realiza esta simples mudança de atitude? Ela começa com um desejo de saber quem nós somos, como um ser neste plano terrestre. É uma mudança na perspectiva de procurar voltarmos a nossa atenção para o nosso interior. Ao começarmos o processo do despertar consciente, começamos a notar e a observar quem somos em relação a quem pensamos que somos. Esta mudança sutil traz uma enorme mudança na compreensão pessoal. Vemos com novos olhos, ouvimos com novos ouvidos e percebemos um mundo paralelo que sempre existiu, ainda que estivesse bloqueado a partir de nossa consciência, pelas nossas próprias crenças limitantes.

Muitas vezes me perguntam: “Como começamos este processo?” Minha resposta é que ao fazer esta pergunta, significa que ele já começou. Tal é a natureza da percepção consciente – começamos a fazer novas perguntas sobre a vida, desde que não estamos mais interessados nos velhos hábitos que estivemos experienciando. Para mim, esta não é necessariamente uma jornada espiritual ou filosófica, mas sim, eu a comparo a uma abordagem prática do bom senso e do esforço deliberado de “conhecer a si mesmo” e a cada auto-aceitação, também “amar a si mesmo e a todos os outros, sem qualquer condição ou limitação.”

Cada um de nós é uma fonte poderosa de amor, quando permitimos que esta energia se expresse naturalmente. Não há nada que tenhamos que fazer basicamente, do que nos permitirmos sentir e ser amor. É tão simples. Entretanto, para muitos, o amor está oculto sob camadas de dor, trauma, drama, ódio e sofrimento. Memórias emocionais, dúvidas não expressas, medo, ressentimento e uma multidão de velhas crenças, frequentemente nos impedem de compreendermos que estes pensamentos e sentimentos não têm um poder real sobre nós. Nós lhes damos o poder, vivendo no passado e temerosos do futuro. Ignoramos o amor que está presente a cada momento, aceitando a limitação. É o momento de mudarmos isto. É o momento de nos liberarmos de nossa própria escravidão, que nós mesmos criamos.

Quando nos aceitamos apenas por quem nós somos, nós transformamos o momento em paz, em segurança, em harmonia, alegria e amor. Este processo começa com a liberação de nossas crenças limitantes, erros do passado, falta de auto-estima, orgulho e ego, através do ato consciente do perdão. Cabe a nós, como indivíduos empreendermos esta jornada de cura e de consciência.

Quando sabemos quem nós somos e por que agimos e reagimos da forma que fazemos, começamos a nos vermos nos rostos da humanidade. O reflexo da dor é a nossa dor, o sofrimento dela é o nosso sofrimento, e a raiva do outro é a nossa raiva, assim como o riso e o prazer refletem o nosso próprio coração. Isto é visto na natureza também. A destruição dela é a nossa destruição, a beleza dela é a nossa beleza. Igualmente em nossas crianças, vemos o nosso potencial e em seu sorriso, nós vemos a nossa alegria. Estas expressões aparentemente aleatórias são os nossos pensamentos do passado que procuram manifestação. É a nossa lembrança constante de que o amor é a resposta e a pergunta.

Para vermos o amor nos outros, devemos primeiro conhecê-lo em nós mesmos. Vamos construir uma nova realidade no momento presente quando deixarmos ir. Mudamos o mundo quando mudamos a nossa perspectiva pessoal. Quando escolhemos o amor e não o medo, a bondade e não o ódio, a integração e não a separação, e a paz e não a guerra, trazemos um novo reflexo à humanidade... nossos seres amorosos.
Amor, luz e paz,

Harold W. Becker

quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Elegância do Comportamento (Martha Medeiros)

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que , talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais que falam. E quando falam passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando, e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio diante de uma rejeição...

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza...atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém...é muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar...é muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda...é muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “ com amigo não tem que ter estas frescuras”.

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

sobre a Paz

Certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz.
Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados.
O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave.
O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu.
O terceiro mostrava um grande rochedo sendo acoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos.
Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo.
Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate:
- Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?
E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse:
- Vocês repararam que em meio à violência das ondas e a tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?
E os pintores sem entender responderam:
-sim, mas...
Antes que eles concluíssem a frase, o juiz ponderou:
- Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos.
Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio a tempestade, mas não e tão difícil de entender.
Considerando que a paz e um estado de espírito podemos concluir que, se a consciência esta tranqüila, tudo a volta pode estar em revolução que conseguiremos manter nossa serenidade.
Fazendo uma comparação com o quadro vencedor, poderíamos dizer que o ninho do pássaro que repousava serenamente com seus filhotes representa a nossa consciência.
A consciência é um refugio seguro, quando nada tem que nos reprove.
E também pode acontecer o contrario: tudo à volta pode estar tranqüilo e nossa consciência arder em chamas.
A consciência, portanto, é um tribunal implacável, do qual não conseguiremos fugir, porque está em nós.
É ela que nos dará possibilidades de permanecer em harmonia intima, mesmo que tudo à volta ameace desmoronar, ou acuse sinais de perigo solicitando correção.
Sendo assim, concluiremos que a paz não será implantada por decretos nem por ordens exteriores, mas será conquista individual de cada criatura, portas a dentro da sua intimidade.
Um dia, a paz vestiu-se de homem e conviveu com a humanidade sofredora e aflita.
Conservava-se em paz mesmo diante das situações mais turbulentas e assustadoras.

Autor Desconhecido