sábado, 1 de dezembro de 2012

Os ciclos dos hábitos

 
Tudo na Vida Obedece à Lei  dos Ciclos e da Periodicidade
 
Pergunta:
 
Podemos aplicar a Lei dos Ciclos ao processo de formação e ruptura de hábitos pessoais?
 
Resposta:
 
A doutrina  dos ciclos se aplica a tudo. Não há uma só impressão de qualquer tipo que tenhamos que não vá retornar:  inclusive cada pensamento que temos e cada ação que fazemos. Estamos o tempo todo passando por ciclos regulares. São ciclos auto-estabelecidos.
 
O jeito de corrigir hábitos é reconhecer que os pensamentos errados irão retornar, e que mesmo os pensamentos que não são bem-vindos retornam obrigatoriamente devido à lei.  Por isso, estabeleça um pensamento oposto – ou um sentimento oposto, ou comece  uma ação na direção oposta. Continue fazendo isso da melhor maneira que puder, e finalmente você vai  destruir o velho ciclo e  estabelecer outro, novo. 
 
Há pessoas que  sentem tristeza – que têm os seus dias de desânimo. William Judge  disse certa vez: “Sinto outras coisas, mas nunca tenho tristeza.”  A maior parte das pessoas, no entanto, tem tais momentos. O desânimo vem e parece tomar conta por completo da pessoa. Mas isso pode ser curado, se o indivíduo aproveitar a oportunidade para criar um outro ciclo diferente. Ele deve reparar no fato de que a “tristeza” vem em certo período;   que normalmente há um certo intervalo entre os períodos de tristeza, e, sabendo que  eles virão, deve preparar-se para eles. Assim, ele começa a pensar no dia mais feliz, ou no momento mais feliz, ou no relacionamento mais feliz que já teve, e permanece ligado àquela felicidade da melhor maneira possível. Não terá êxito na primeira vez,  nem  mesmo na segunda, talvez;  mas se continuar tentando,   a cada vez ele reencontrará toda a força colocada nos esforços anteriores, até que gradualmente, ao invés de um período de desânimo,  ele passará a ter um período de felicidade.
 
Deste modo, é observando o retorno das impressões mentais que podemos corrigir os hábitos. 
 
Hábitos de qualquer espécie são criados por repetição. Na primeira vez que fazemos algo,  ainda não há um hábito; mas se repetirmos a ação,  e continuarmos  repetindo, ela finalmente se tornará  automática. Com o conhecimento da lei dos ciclos, os hábitos ficam dentro dos limites do nosso controle inteligente. (R.C.) 
 
Robert Crosbie
 
Traduzido da revista “Theosophy”, de Los Angeles,  edição de junho de 1932, p. 358. Título original: “Cycles of Habits”.

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