terça-feira, 28 de maio de 2013

A relação com o outro

“Em alguns momentos de nosso processo evolutivo somos encaminhados a uma vida de reclusão e silêncio, mas, em outros, é importante que mantenhamos uma vida de relações, quer sejam familiares, profissionais, sociais ou espirituais. A relação com o outro nos incita a perceber as diversidades de idéias e de atitudes e, com isso, temos a oportunidade de ampliarmos nossas experiências e pontos de vista, exercitando o livre arbítrio – a nossa capacidade de escolhas. Aprimoramos a nossa capacidade de dar e receber. Mudamos de grupos sociais, conforme amadurecemos a nossa Alma, desde comunidades estritamente materiais até as puramente espirituais. A estas Buddha chamou de sangha (comunidades espirituais). Para que possamos alcançar um nível profundo de maturidade espiritual, a sangha é de vital importância. Na sangha podemos expressar nossas emoções mais profundas, olhá-las de frente, sublimá-las e transmutá-las, dizendo para si mesmo: “eu não sou mais assim”. Na sangha temos a possibilidade de conquistarmos relações emocionais cada vez mais puras. Isto, porque todos estão caminhando com a mesma intenção. Portanto, se ansiamos o aprimoramento da Alma, busquemos nossa família espiritual – aquela que nos faz sentir em casa –, mesmo que mantenhamos os vínculos com nossa família terrena. A sangha é nossa plataforma de apoio para o crescimento da Alma.”

Roberto Nogueira  em “A Graça do Senhor”

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