segunda-feira, 31 de março de 2014

sobre os Elementais e a Magia

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o espírito João Cobú, ou Pai João de Aruanda. como se fazia conhecer, foi direto ao ponto:


- A existência dos elementais, meus filhos, segundo os antigos anciães e sábios do passado, explicava a dinâmica do universo.

Como seres reais, eram responsabilizados pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, ou precipitação da chuva ou pelo fato de haver fogo, entre muitos outros fenômenos da natureza.
Apesar de ser uma explicação mitológica, própria da maneira pela qual se estruturava o conhecimento na época, eles não estavam enganados. Tanto assim que, apesar de a investigação científica não haver diagnosticado a existência concreta desses seres através de seus métodos, as explicações dadas a tais fenômenos não excluem a ação dos elementais. Pelo contrário.

Pai João prosseguiu, demonstrando conhecimento sobre a questão:
- Os sábios da Antigüidade acreditavam que o mundo era formado por quatro elementos básicos: terra, água, ar e fogo. Não obstante, com o transcorrer do tempo, a ciência viesse a contribuir com maiores informações a respeito da constituição da matéria, não tornou o conhecimento antigo obsoleto.

A medicina milenar da China, por exemplo, que já começa a ser endossada pelas pesquisas científicas atuais, igualmente identifica os quatro elementos. Sob o ponto de vista da magia, os quatro elementos ainda permanecem, sem entrar em conflito com as explicações científicas modernas. Os magistas e ocultistas estabeleceram uma classificação dos elementais sob o ponto de vista desses elementos, considerando-os como forças da natureza ou tipos de energia.

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Os elementais são entidades espirituais relacionadas com os elementos da natureza. Lá, em meio aos elementos, desempenham tarefas muito importantes. Na verdade, não seria exagero dizer inclusive que são essenciais à totalidade da vida no mundo. Através dos elementais e de sua ação direta nos elementos é que chegam às mãos do homem as ervas, flores e frutos, bem como o oxigênio, a água e tudo o mais que a ciência denomina como sendo forças ou produtos naturais. Na natureza, esses seres se agrupam, segundo suas afinidades.


do livro "Aruanda", de Robson Pinheiro

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