segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

falando de culpa

CULPA X RESPONSABILIDADE
Parte 1
Levando em consideração a cultura disseminada em vosso planeta Urântia-Terra, assim como a codificação herdada pelos povos ao redor do globo azul que chamam de casa, fica-se claro a confusão intencionalmente instaurada em vosso mundo com relação ao significado de duas palavras: culpa e responsabilidade.
A culpa é um vírus psíquico que pode se encontrar mais enfraquecido dentro do sistema de corpos sutis de uma Alma, ou, ao contrário, mais potencializado dentro dos mesmos. O que acontece é que o sentimento de culpa, erroneamente interpretado como natural e universal por algumas culturas terrestres, é na realidade uma artificialidade criada por mentes co-criadoras com o propósito de exercer controle e poder sobre focos existenciais (almas) ainda imaturos. Este vírus psíquico - a culpa - faz despertar todo um padrão de comportamento a nível sutil e denso, ou seja, a nível emocional, mental e espiritual, e também no nível das atitudes físicas. Isto acaba por gerar um desequilíbrio nas energias da pessoa além de drenar sua vitalidade.
Desequilibrar as energias a nível mental significa obscurecer a capacidade de raciocínio e discernimento superior, ou seja, de utilizar a intuição para a captação de insights e direcionamentos provenientes da Fonte Interior a partir do silenciamento do nível mental-inferior. No âmbito emocional, significa ser incapaz de exercitar o auto-perdão ou o amor próprio ao vivenciar alguma experiência contraditória para os padrões da Alma (psiquê). Estes são alguns dos efeitos desagregadores do vírus psíquico da culpa no sistema psíquico-emocional humano terrestre.
Um dos problemas enfrentados em vosso planeta é que o artifício da culpa está enraizado nas culturas religiosas mais tradicionais existentes em Urântia-Terra, sendo considerado algo importante e inofensivo, um sentimento indispensável para o desenvolvimento do senso de responsabilidade. A culpa é tida como entidade necessária na formatação da estrutura psíquica mais desejável para o convívio em sociedade: a neurose. Ou seja, a culpa, assim como o fazem as religiões planetárias, é tomada como algo fundamental pelas ciências que estudam a psiquê em vosso planeta.
Estas duas grandes egrégoras planetárias – a religiosa e a científica – abraçaram o sentido da culpa como algo que o ser humano precisasse possuir, precisasse acolher dentro de si, pois este sentimento seria aquele que em união com outras instâncias do ser proporcionaria a prudência ou a responsabilidade no ser humano. Como fica evidente de se constatar na prática, nem o vosso planeta e nem a humanidade estão sendo “salvos” pela presença do sentimento de culpa, muito pelo contrário.
A culpa gera todo um processo de auto-destruição, em menor ou em maior escala. Ela destrói o sentimento de auto-determinação do ser humano, ou seja, a auto-confiança tão necessária à ascensão da consciência humana ao seus níveis mais sublimes e verdadeiros. Este sentimento viral corrompe o processo existencial do indivíduo por solapar sua capacidade de discernimento superior, nublando sua consciência para o sentimento de Pureza que é intrínseco ao Espírito do Homem - a sua Estrutura Cósmica Primordial.
A responsabilidade está ligada ao processo de amadurecimento espiritual, ou ao processo de expansão consciencial que uma alma vivencia quando desperta para a sua Verdadeira Identidade. E ao contrário do que a vossa ciência ou o vosso sistema religioso de crenças os querem fazer acreditar, a culpa não tem participação construtiva alguma no processo de iluminação ou de individuação – amadurecimento psíquico-emocional – como a vossa cultura planetária tem intencionalmente disseminado. Muito pelo contrário. A participação da culpa ou inserção do vírus psicológico da culpa no sistema psico-físico de uma alma só tem a contaminar e atrasar o processo de reintegração do ser com a sua própria Fonte de Coerência Interna.
A capacidade para responder – e daí o sentido de responsabilidade – aos impulsos de sua própria Fonte de Coerência-Consciência Interna é proporcional à pureza ou grau de limpidez do canal estabelecido com esta Fonte Interna. Para isto é fundamental serenidade e harmonia mental-emocional. O estado de harmonia interior não é possível com a presença de um sentimento oposto como é o da culpa. A culpa é como uma pedra lançada na superfície do lago da consciência que, até antes do lançamento da pedra (a culpa), apresenta-se tranquilo e harmônico, ou seja, em perfeitas condições de espelhar o Céu acima dele, ou seja, o estado de Harmonia dos seus próprios níveis superiores.
A vivência da culpa por um indivíduo é uma forma de auto-punição por não se seguir o código moral social instituído que foi introjetado pela consciência do mesmo, o que pode ou não estar em sintonia com os Códigos de Coerência desta Alma Individual. É uma forma distorcida de produzir energia através dos padrões de densidade intrínsecos gerados pelo padrão vibracional negativo impulsionado por este vírus psíquico. Esta energia produzida é vampirizada pelas forças que ressoam ou tem sintonia com este padrão vibracional.
Todo padrão vibracional corresponde a uma assinatura energética específica e sabendo-se que cada sentimento tem sua vibração-personalidade específica, é possível deduzir que as características vibracionais do sentimento de culpa configuram-se numa estrutura geométrica-matemática específica que possui forma e ressonância própria.
(CONTINUA)
Autor: CENTRAL HAVONA.
Por: Tiago Brandão.

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