terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A capacidade de discernir

mensagem de Julie Roberts-20 de Fevereiro de 2017

A vibração é uma chave que comunica a nossa sabedoria interior, não apenas se a verdade está presente, mas se a luz e o amor estão presentes, também. Cada um de nós tem a capacidade do discernimento como almas criadas pelo Um.

Estamos em um momento, hoje, em que nos é difícil perceber, em um nível coletivo, o que está acontecendo na vida pública, nos salões do governo, ou nas salas de elaboração de políticas. A incerteza sobre os fatos cria a ansiedade ou o medo, e o medo nos convida a criar projeções sobre o que está acontecendo no lugar da verdade. Por medo, criamos uma visão da realidade que leva a mais medo, e esta visão, por sua vez, perpetua-se para interpretar novos eventos ao longo das linhas de nosso medo. Muitos corações estão agitados desta maneira, neste momento, e em consequência, há um aumento da vigilância e da defesa de um grupo para outro, cada um percebendo o outro através dos olhos do medo, como uma ameaça.

O dilema de todos os cidadãos desta nação neste momento, em relação a perceber a verdade, é sério, e deve ser enfrentado sem construir uma versão da realidade baseada no medo do que possa ou não ser verdade. É em tal momento que é essencial saber que há um lugar para se interiorizar, para determinar o que é verdade – o lugar do eu mais profundo, o espaço do conhecimento mais profundo. Neste espaço, o que sabemos não se baseia principalmente no conteúdo do que estamos recebendo como informação, mas em nossa resposta interna à vibração ou sentimento que este conteúdo traz. Sentimos, neste espaço mais profundo, o que tem mais luz e verdade, e o que tem menos. Fazemos este discernimento não com a nossa mente, mas com o nosso coração e com o nosso corpo.

Houve outras épocas na história em que o discernimento da verdade era difícil. No entanto, em todos os casos, o sentido interior do que é certo e verdadeiro continua a estar alinhado, e não permitindo que o medo seja a força dominante que molda a crença ou a opinião. A necessidade neste momento é semelhante – entender que a realidade externa pode interferir em nossa consciência sem moldar a nossa consciência, sem nos obrigar a crer ou manter a versão da realidade com a qual somos apresentados. Nosso sentido interior da verdade é a fonte de nosso discernimento, e cada um de nós é capaz de se interiorizar para perceber quando as circunstâncias da vida se tornam confusas ou difíceis de interpretar. Aqui, não é uma questão do que a mente nos diz, especialmente quando apresentado com várias versões diferentes da realidade, mas o que o nosso eu mais profundo percebe como a verdade vibracional de uma determinada perspectiva. A vibração é uma chave que comunica ao nosso conhecimento interior, não apenas se a verdade está presente, mas se a luz e o amor estão presentes também. Cada um de nós tem a capacidade do discernimento como almas criadas pelo Um.

Muitos de nós passamos a confiar em nossas mentes mais do que em qualquer outra parte nossa, de modo que este processo pode parecer instável. Podemos também acreditar no que nos é dito por aqueles que afirmam falar com autoridade, negando a nossa própria autoridade interior de fazer esta determinação. Agora, devemos reivindicar a nossa própria autoridade, registrando o nosso conhecimento interior e permitindo que ele nos guie para o espaço da verdade mais profunda.

Cada ser humano é um filho do Divino, uma alma encarnada na Terra. É por esta razão que devemos buscar o nosso conhecimento interior, especialmente em momentos de incerteza, porque ele aí está, é real e é acessível a nós.

Amado, este tempo presente está chamando muitas qualidades da alma por causa das necessidades do tempo, e uma das mais importantes está em confiar em nossos sentidos espirituais internos que nos dizem quando o amor está presente em um ponto de vista, ou em uma maneira de falar, e quando não está. A recompensa para este discernimento é que abraçamos a liberdade que nos foi dada como filhos do Divino para decidirmos sobre o que é real, e nos libertarmos das forças que procuram nos transmitir uma realidade diferente.

Cada um de nós é livre para escolher o que considera como real. Esta é a nossa verdadeira liberdade, e nos é dada como parte de nossa existência na Terra.

Com todo amor e bênçãos

Julie

JJulie Robertshttp://lightomega.org
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
postado por Fátima dos Anjos

Nenhum comentário: